Origem das línguas indo-europeias: Parte VIII
Civilização hitita
Introdução
Tentei ser o mais exato possível com esses nomes. Porém, se você encontrar algum erro, por favor envie-me um e-mail para que eu possa corrigir o que estiver errado.
Nesse documento, estudaremos a antiga civilização hitita. Aproveite.
Obrigado a Paulo & Claudio que traduziram este documento do inglês/espanhol para o português brasileiro.
Decifração do primeiro sistema de escrita
Somente no século XX, as ruínas de Hattusa, em Bogazköy, atraíram a atenção dos arqueólogos. En 1906, o assiriólogo Hugo Winckler realizou uma importante descoberta. As suas escavações lhe permitiram extrair fragmentos e tábuas de argila. A maioria das tábuas continha inscrições na língua de Arzawa, que foi descoberta primeiramente em Tel-El-Amarna e, naquele momento, ainda não podia ser decifrada. Pouco tempo depois, apareceram tábuas com inscrições em acádio (a língua da Babilônia) contendo fragmentos de uma correspondência entre um faraó e um rei hitita.
Isso induziu Winckler a pensar que estava escavando a capital do império hitita. Posteriormente, foi desenterrada uma tábua contendo o texto de um pacto de não agressão entre o faraó Ramsés II e um rei chamado Hattusili II. Ramsés II ordenou que esse pacto fosse gravado em hieróglifos nos muros do Templo de Karnak. Winckler tinha uma tábua na qual se estabeleciam as mesmas condições e termos do pacto mencionado anteriormente, mas, dessa vez, em caracteres cuneiformes e língua babilônica.
Em 1907, ele voltou a Bogazköy com outra expedição, e recolheu mais de 10.000 tábuas e fragmentos. A documentação descoberta aumentou a lista de monarcas, lugares e narrativas, todos desconhecidos, que puderam ser identificados graças a fontes egípcias, babilônicas e assírias.
A tradução das tábuas de argila em acádio possibilitou que fosse compilada uma lista incompleta de reis hititas, que se tornou o ponto de partida para reconstruir a história de uma nação. Essa nação era também uma considerável potência no mundo antigo. Mas os numerosos documentos escritos na língua de Arzawa (e, depois, hitita) continuariam sem tradução até que fosse possível decifrar a inscrição hieroglífica na língua hamatita. As inúmeras tábuas de argila com caracteres cuneiformes na língua de Arzawa encontradas em Hattusa continuaram indecifráveis, assim como os hieróglifos gravados nos muros dos templos e em monumentos.
A partir da inscrição cuneiforme, sabia-se que a escrita cuneiforme tinha sido pega pelos hititas a partir dos babilônios. Entretanto, quanto aos hieróglifos, ninguém tinha tido sucesso em decifrá-los desde a época em que foram encontrados nas rochas de Hamate. Em 1874, o linguista norte-americano William Ward descobriu a ordem na qual as inscrições em hamatita deveriam ser lidas. Ward notou que todos os hieróglifos que tinham um valor pictórico identificável (cabeça, pés, mãos) estavam orientados na mesma direção ao longo de uma linha, mas estavam orientados na direção oposta ao longo da linha seguinte. Dessa forma, ele concluiu que os hieróglifos hititas tinham que ser lidos em Bustrofédon, isto é, da mesma forma como um boi puxa um arado: da direita à esquerda em uma linha, e da esquerda à direta na linha seguinte.
Em 1876, um dos hieróglifos nas pedras de Hamate foi decifrado pelo filólogo britânico Archibald Sayce. Por meio do estudo de cópias de inscrições na língua hamatita, ele deduziu que o perfil de homem representava o pronome em primeira pessoa singular, isto é, "eu". Em 1880, ele decifrou outro símbolo que definiu como o prefixo que determina divindade.
Sayce chegou à conclusão de que o sistema hieroglífico hitita era predominantemente silábico, isto é, os símbolos representavam sílabas fonéticas. A quantidade de símbolos distintos era grande demais para concluir que o sistema era alfabético, e pequena demais para estabelecer que era ideográfico (onde cada símbolo representaria uma palavra diferente). Aquele mesmo símbolo que representava a divindade aparecia nas pedras de Hamate em outros lugares, sempre na forma de um prefixo de um grupo indecifrável de hieróglifos que nomeavam as suas deidades. Isso levou Sayce a concluir que, encontrando o nome de uma dessas deidades com a ajuda de outra língua com pronúncia similar, seria possível analisar a conversão desse nome para hieróglifos hititas. Além disso, ele determinou que as chaves obtidas através desse processo poderiam, por sua vez, ser aplicadas a outras partes de uma inscrição hitita onde aparecesse o mesmo símbolo.
Sayce pensou na possibilidade de encontrar uma inscrição bilíngue (um mesmo texto escrito em duas línguas, das quais uma é conhecida, permitindo que a outra possa ser interpretada a partir da primeira). A mais famosa inscrição desse tipo é a pedra de Rosetta (descoberta no Egito em 1799), que permitiu a decifração dos hieróglifos egípcios.
Em 1880, ele encontrou uma pista em um texto que falava de um antigo disco de prata descoberto em Istambul. Era uma pequena relíquia que parecia um selo. No seu centro, estava a figura de um guerreiro que vestia uma túnica curta, uma capa, capacete e botas com as pontas curvadas para cima (uma vestimenta hitita, sem dúvida). O anel ao redor do guerreiro continha uma inscrição cuneiforme no dialeto hurrita. Sayce supôs que a inscrição cuneiforme no selo e os caracteres hititas contidos no seu círculo interno expressavam um único significado. Portanto, ele estava diante de um texto bilíngue.
Sayce traduziu o texto cuneiforme de uma cópia feita de gesso que dizia: "Tarritktimme, rei do país de Erme" (o selo, denominado selo de Tarkumuwa, está atualmente no museu de Baltimore). Infelizmente, a informação que o selo de Tarkumuwa podia oferecer não era suficiente para desvelar o mistério dos hieróglifos hititas. No final de 1886, haviam sido decifrados sete símbolos dentre a totalidade de símbolos que pertenciam ao sistema hieroglífico.
A Sociedade Germânica Oriental, que havia patrocinado a expedição de Winckler à capital hitita, designou, em 1913, um grupo de assiriólogos para trabalhar nas tábuas de argila (entre eles, estava um professor de assiriologia da Universidade de Viena, o tcheco Bedřich Hrozný). Em 1914, Hrozný foi enviado para Istambul, onde estava localizada a maioria das tábuas de Bogazköy escritas na língua de Arzawa. Hrozný optou por trabalhar nas tábuas com inscrições em hitita, em vez de inscrições em caracteres babilônicos. Ele utilizou os seus conhecimentos linguísticos, que abrangiam não só as línguas semíticas, mas também as indo-europeias. Sendo um conhecedor da recôndita relação entre as línguas indo-europeias, ele sabia que as analogias de vocabulário e formas gramaticais mostravam que línguas aparentemente distantes entre si, como sânscrito e islandês, tinham evoluído a partir da mesma origem.
Em 1915, em uma reunião da Sociedade em Berlim, Hrozný declarou formalmente os seus achados: o hitita era uma língua indo-europeia. Em 1917, publicou as suas investigações em um livro, onde definiu a situação do povo hitita no contexto das línguas indo-europeias, além de descrever a estrutura gramatical do seu idioma. Em 1919, publicou uma extensa tradução de textos cuneiformes hititas. Em 1920, contando com a assistência de um erudito alemão especialista na cultura indo-europeia chamado Ferdinand Sommer, Hrozný aperfeiçoou as traduções existentes, o que lhe permitiu realizar a primeira abordagem sobre a história da nação hitita. Mesmo assim, apesar de que as tábuas feitas de argila de Bogazköy foram decifradas, os hieróglifos hititas continuavam sendo um mistério.
Em 1934, o arqueólogo alemão Kurt Bittel continuou os trabalhos de Winckler nas ruínas de Hattusa. Nas ruínas do palácio real, encontrou por volta de 300 selos, dentre os quais cem eram bilíngues. As inscrições descobertas eram bem concisas, facilitando outras interpretações. Além disso, continham nomes de reis tanto na versão em hieróglifos quanto na versão cuneiforme, o que confirmou o fato de que os tradutores haviam lido corretamente os nomes dos monarcas e que o sistema utilizado era o correto.
Ao final da Segunda Guerra Mundial, já se compreendia o sistema gramatical básico do hitita, e já era possível traduzir um conjunto de hieróglifos. Em 1945, um grupo de pesquisadores da Universidade de Istambul, liderado pelo alemão Helmuth Bossert, descobriu um touro de pedra e uma figura humana feita de pedra fragmentada no topo do monte Karapete (Montanha Negra). Sobre essa figura, também encontraram um texto semita, que foi identificado como fenício. Subsequentes escavações realizadas por Bossert em 1947 trouxeram à luz muralhas fortificadas, paredes de edificações, grandes gravuras em relevo com figuras humanas e animais e um fragmento de outra inscrição fenícia. Posteriormente, o grupo de escavadores encontrou restos de uma segunda inscrição fenícia, que acabou sendo o texto mais longo descoberto nessa língua. Além disso, também foram encontrados outros textos escritos em hieróglifos nas proximidades. O vínculo que conduziu os estudiosos a fazer uma conexão entre os textos descobertos foi encontrado pelo filólogo Franz Steinherr. Em sonho, ele percebeu que dois dos textos em ambas as línguas eram idênticos.
Dessa forma, as escavações na Montanha Negra revelaram um texto bilíngue. Essa descoberta ampliou o conhecimento sobre a escrita em hieróglifos hititas e aumentou o entendimento da sua sintaxe de tal forma que, em 1960, os especialistas em civilização hitita puderam afirmar que eram capazes de traduzir todos os símbolos dessa escrita.
Línguas faladas no império
Em 1919, E. Forrer descobriu que podiam identificar-se oito línguas distintas nos textos cuneiformes de Bogazköy. Somente duas línguas, o hitita e o acádio, eram usadas pelos monarcas hititas para redigir documentos oficiais. O hurrita era outra língua na qual ocasionalmente se escreviam textos inteiros.
Das línguas restantes, o luvita, o palaico e o hatita aparecem na forma de breve passagens espalhadas entre os textos religiosos hititas. Por sua vez, a língua de Mitanni também pôde ser identificada em um documento onde apareciam termos nessa língua. A língua suméria era utilizada somente pelos escribas hititas para uso específico deles. Essa língua foi compilada em vocabulários baseados em listas de símbolos sumérios.
Hitita
Como foi dito anteriormente, o filólogo Bedřich Hrozný estabeleceu, em 1915, o parentesco entre as línguas hitita e indo-europeia. A afirmação de que uma língua indo-europeia foi falada por povos da Ásia Menor no segundo milênio a.C. foi recebida com bastante ceticismo. Apesar disso, esse vínculo foi evidenciado sem deixar nenhuma dúvida: há seis casos (nominativo, acusativo, genitivo, dativo, ablativo e instrumental) na declinação de um substantivo. Os substantivos possuem um vocativo que consiste na sua própria forma bruta, isto é, a forma original, que ainda não foi declinada. O substantivo hitita possui somente dois gêneros: animado e inanimado. O verbo tem duas vozes: ativa e semipassiva.
Por outro lado, o vocabulário é, em sua maioria, de origem indo-europeia. O ato de se aprofundar mais e mais no conhecimento dessa língua conduziu os estudiosos a debater sobre a sua posição exata dentro da família indo-europeia. Geralmente se admite que a língua hitita representa um ramo distinto dentro do grupo indo-europeu, junto com as outras línguas conhecidas.
Apesar de os especialistas terem aplicado o nome "hitita" a essa língua considerando-a como a língua oficial de Hatti, e apesar disso ter sido universalmente aceito, essa escolha é incorreta de um ponto de vista rigoroso, pois a palavra "Hattili" é utilizada nos textos para apresentar passagens em uma língua totalmente diferente (o hatita). Quando isso foi descoberto, os estudiosos procuraram o verdadeiro nome da língua oficial nos textos. Hoje em dia, admite-se que o nome real da língua é nesita (língua de Kanesh ou Nesa), mas o nome "hitita" está tão profundamente enraizado que provavelmente continuará a ser usado como tal.
Acádio
É o nome utilizado para designar a língua semítica da Babilônia e da Assíria (os hititas a denominavam "babilônico"). Foi muito utilizado no Oriente Próximo para a correspondência diplomática e documentos internacionais. Entretanto, os soberanos hititas continuaram a usar a língua hitita nas negociações com os seus vizinhos.
Hurrita
Existem vários documentos e textos redigidos em hurrita que servem como meio para o seu estudo. Nos textos de Bogazköy, há numerosas passagens em hurrita sobre rituais, ou ainda textos escritos inteiramente em hurrita (fragmentos de uma tradução da epopeia de Gilgamesh, o apogeu literário, por assim dizer, da civilização babilônica). A fonte principal para traduzir o hurrita é a carta que Tusharatta, rei de Mitanni, enviou ao faraó Amenófis III em aproximadamente 1400 a.C. Essa carta foi encontrada nas ruínas de El-Amarna. Descobriram-se outros textos em hurrita em Tell Hariri (antiga Mari) no Eufrates Médio (que datam de 1750 a.C.), e em Ras-Es-Shamra (Ugarit) na Síria.
Um descendente do hurrita é a língua do reino de Urartu, conhecida a partir de inscrições reais compostas em assírio cuneiforme por volta do século VII a.C. Ainda que a sua origem seja incerta, as duas línguas estão vinculadas com o grupo de línguas do leste do Cáusaso.
Luvita
Possui uma relação estreita com a língua hitita. Sua principal particularidade é que a dependência entre dois substantivos não é expressa por meio de genitivo (como em outras línguas indo-europeias), mas sim com um adjetivo (assis ou assas). Essa formação produz termos toponímicos. Assim, Tiwatassa e Tarhuntassa significam "pertencente aos deuses Tiwat e Tarhunt". O luvita se subdividia em vários dialetos, dos quais um era a língua hieroglífica e outro evoluiu até se tornar o lício durante o Período Clássico grego.
Palaico
Da mesma forma que o hitita e o luvita, o palaico pertence ao grupo indo-europeu. Pouco se conhece sobre essa língua. Os testemunhos são baseados em um culto a uma deidade (Ziparwa).
Hatita
Essa língua era pronunciada pelos sacerdotes em incontáveis cultos (especialmente os direcionados aos principais deuses hititas). Mesmo assim, não existe material suficiente para decifrar a estrutura do seu vocabulário. O nome "proto-hitita" foi adotado extensamente para designar essa língua, de modo que ninguém poderia confundi-la com o hitita oficial, embora essas duas línguas não tenham realmente nenhuma relação. O hatita ou proto-hitita possui parentesco com o grupo de línguas caucasianas setentrionais.
Mitânio
Não existe nenhum texto escrito inteiramente nessa língua. Existem somente alguns termos em mitânio no "Tratado sobre a domesticação de cavalos" por Kikkul de Mitanni (quatro tábuas de argila pertencentes aos Arquivos de Bogazköy). Esses termos estão conectados ao sânscrito. Essa língua é chamada de mitânio (embora esse nome não seja totalmente satisfatório) porque é associada aos soberanos que governavam Mitanni.
Sumério
É a língua mais antiga da Baixa Mesopotâmia. Embora não fosse mais falada na época, foi usada em larga escala em Hattusas, onde foram encontrados inúmeros vocabulários sumério-hitita. A maioria das palavras em sumério é monossilábica, e muitas das sílabas associadas aos símbolos cuneiformes do período hitita são termos sumérios cujo significado havia sido esquecido. Os escribas usavam caracteres únicos para representar o significado ou ideia que esses mesmos símbolos expressariam em sumério, economizando o tempo que levariam para escrever as respectivas palavras em hitita ou acádio (que são muito mais longas). Assim, a língua suméria foi utilizada pelos escribas hititas como uma espécie de escrita taquigráfica.
Além das oito línguas escritas em caracteres cuneiformes sobre tábuas de argila em Bogazköy, também pode-se citar a língua hieroglífica hitita. Quase todos os hieróglifos foram esculpidos em pedras ou em monumentos de pedra (basalto). Exceções a essa prática podem ser encontradas em selos e cartas em forma de rolos descobertos em Assur e publicados em 1924. Os símbolos são pictogramas que representam diferentes partes do corpo: mãos em várias posições, rostos em perfil, pernas, pés; cabeças de bois, cavalos, cachorros, porcos, leões, cervos, aves, lebres e pássaros. Existiam também peças de mobiliário tais como cadeiras e mesas.
Como foi mencionado anteriormente, a ordem seguida pelos símbolos é Bustrofédon (escrever da direta à esquerda e vice-versa, imitando os sulcos deixados na terra por um boi atrelado a um arado). Essa característica também está presente nas inscrições gregas primitivas descobertas às margens da Jônia. A escritura hieroglífica foi uma invenção hitita independente, possivelmente estimulada pelo seu conhecimento dos hieróglifos egípcios.
Essa é uma das diversas escritas novas de tipo hieroglífico e cuneiforme que foram inventadas em meados do segundo milênio a.C., estimuladas pelos contatos culturais na zona do Levante (Anatólia), onde as culturas fluviais dos rios Eufrates e Nilo se misturavam.
A língua usada para escrever as inscrições nesses monumentos é um dialeto derivado do luvita. Assim como o luvita, esse dialeto tem uma relação estreita com o lício, uma língua conhecida a partir das inscrições do período grego. A maioria dos documentos foi gravada após a queda do império hitita, embora o dialeto mencionado anteriormente também tenha sido utilizado pelos escribas durante a época de esplendor. Além de ser usado em longas inscrições (período clássico), também foi usado em monumentos e selos para escrever os nomes dos reis hititas. Mesmo que não haja nenhum nome antigo para essa língua, concordou-se em adotar os termos "hieróglifos hititas" e "hieróglifos luvitas" para desigar esse grupo de símbolos.
Cronologia dos reis hititas
Nome do rei | Período no qual governou a nação hitita (a.C.) | Período |
---|---|---|
Pitkhanas | Desconhecido | Antigo Reino |
Anittas | Desconhecido | |
Labarnas I | 1680-1650 | |
Labarnas II (Hattusili I) |
1650-1620 | |
Mursilis I | 1620-1590 | |
Hantilis I | 1590-1560 | |
Zidantas I | 1560-1550 | |
Ammunas I | 1550-1530 | |
Huzziyas I | 1530-1525 | |
Telipinus | 1525-1500 | |
Tahurwailis | 1500-1420 | |
Alluwamnas | ||
Hantilis II | ||
Zidantas II | ||
Huzziyas II | ||
Muwatallis I | ||
Tudhaliyas I | 1420-1400 | Império |
Hattusilis II | 1400-1390 | |
Tudhaliyas II | 1390-1370 | |
Arnuwandas I | 1370-1355 | |
Tudhaliyas III | 1355-1344 | |
Suppiluliumas I | 1344-1322 | |
Arnuwandas II | 1322-1321 | |
Mursilis II | 1321-1295 | |
Muwatallis II | 1295-1271 | |
Mursilis III | 1271-1264 | |
Hattusilis III | 1264-1239 | |
Tudhaliyas IV | 1239-1209 | |
Arnuwandas III | 1209-1205 | |
Suppiluliumas II | 1205-? |
Notas finais
Foi um documento importante, com bastante informação sobre uma civilização relavante. A tarefa de traduzir as escritas cuneiforme e hieroglífica foi uma longa travessia empreendida por alguns heróis relativamente desconhecidos tais como Hrozný, Sayce, Winckler, etc. Chegar a uma total compreensão dos caracteres cuneiformes e hieroglíficos levou muitos anos. Por meio de tal entendimento, os estudiosos puderam aprender sobre como nascia, vivia e morria o povo hitita naquela época. Esse achado foi como um grão de areia adicionado à gigantesca duna de conhecimento universal, certamente. "Só um grão de areia", você poderia dizer, mas lembre-se de que uma duna não existiria sem grãos de areia como esse.
Espero que o meu trabalho traga felicidade e iluminação à sua vida. Os meus melhores votos.
Informação adicional
Este documento foi concebido por Andrés Muni, um dos dois fundadores deste site, e versado em linguística.
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